VISITA
Sublinhava o Marquês de Pombal, que o esplendor era inseparável da Majestade e um dos suportes da Autoridade Régia. Guardavam-se, por isso, no Tesouro as mais admiráveis peças de ourivesaria civil, reservadas para a solenização dos espaços e gestos cerimoniais dos maiores actos públicos do Rei: um conjunto de 23 obras que incluía emblemática prata portuguesa quinhentista; ou os grandes serviços de Estado, como a Baixela Germain, escultórica e meticulosamente concebida para a encenação das mais sumptuosas mesas do século XVIII.
O Tesouro cruzou as vicissitudes da História, incêndios, arriscadas travessias do Oceano, mas podemos reencontrar estes conjuntos, conservados, quase na íntegra, no Museu do Tesouro Real.
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NOTA BIOGRÁFICA INÊS LÍBANO MONTEIRO
Integrou o Comissariado do Museu do Tesouro Real como investigadora ligada a diferentes projectos do Palácio Nacional da Ajuda sobre temas de ourivesaria civil da Casa real portuguesa, com destaque para os estudos que integram as obras A Baixela de Sua Majestade Fidelíssima. Uma obra de François Thomas Germain (2002); A Mesa dos reis de Portugal (2011); e, em co-autoria com Maria do Rosário Jardim, a identificação do último conjunto de prata de aparato usado nas grandes solenidades da Coroa (2010 e 2011).